Os riscos do lixo eletrônico
Cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico derivado de computadores, celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos são produzidos anualmente no mundo, segundo o grupo ambientalista Greenpeace. O Brasil segue essa tendência, e as pessoas cada vez mais diminuem o intervalo entre a compra de um desses produtos e sua substituição.
Para a troca de celulares, por exemplo, estima-se que os consumidores levem menos de dois anos – são mais de 102 milhões de aparelhos em uso no país. Já para os computadores domésticos são substituídos em um prazo médio de cinco anos.
No lixo comum, os eletrônicos entram em decomposição e as substâncias químicas presentes neles penetram no solo, podendo entrar em contato com lençóis freáticos e contaminar plantas e animais por meio da água. Como os últimos fazem parte da nossa alimentação, é grande a probabilidade de os metais irem parar na nossa comida e, conseqüentemente, no nosso organismo. Mercúrio, cádmio, arsênio, cobre, chumbo, níquel e alumínio são alguns elementos químicos encontrados no lixo eletrônico. Todos eles apresentam um grau de toxicidade quando entram em interação com o corpo humano.
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